domingo, 4 de setembro de 2011

Educar através da produção de imagens...


 O uso das novas tecnologias na educação tem sido amplamente discutido. Mas o assunto permanece no campo do debate e pouco ou nada avançou dentro de uma política global na educação. Programas nesta área restringem-se a colocar computadores nas escolas.

     “Fazer filmes. Às vezes não deveria ser nada mais do que um hábito, como passear, ler o jornal, fazer anotações ou dirigir um carro.”
Wim Wenders, cineasta alemão

     No começo do século passado, o pintor e fotógrafo húngaro Laszlo Moholy-Nagy (1895-1946) dizia que no futuro não seriam considerados analfabetos apenas os que não soubessem ler, mas também quem não entendesse o funcionamento de uma máquina fotográfica. Hoje, no século 21, poderíamos dizer que também é analfabeto, aquele que não entender o funcionamento da mídia. Desde que surgiu a fotografia, se faz necessário que aluno compreenda também essa linguagem, como a do cinema e da televisão.
 A mídia está aí, ela não pode ser apenas crucificada, como sendo o grande mal da sociedade que cria necessidades, que torna as pessoas passivas e aliena. Ela é tudo isso e muito mais. É preciso aprender a conviver com ela e formar pessoas com um olhar crítico. Todos sabem do seu poder e que, como diz Leopoldo Zea, a mídia vai “como gotas de água que não páram de pingar sobre uma pedra - por mais dura que ela seja - penetrando os ouvintes, os telespectadores, até conformá-los a seus interesses.

Valmir Michelon,
professor de Filosofia, jornalista e fotógrafo.
Idealizador do Festival de Vídeo Estudantil, de Guaíba, RS.
Endereço eletrônico:
michelonfolha@pop.com.br
Artigo publicado na edição nº 390, jornal Mundo Jovem, setembro de 2008, página 21.
 

*Lembrando que o texto não foi postado por acaso, uma vez que, como proposta da disciplina, também estamos produzindo um vídeo em que colocaremos em mídia as ideias que estão sendo trabalhadas neste semestre. Quem sabe o próximo post não seja o resultado desta atividade? Até mais...

sábado, 13 de agosto de 2011

Livro: "Tecnologias que educam!"



Para desenvolver e transmitir o conteúdo de aulas e demais atividades educacionais, os professores têm tradicionalmente utilizado recursos como lousas e quadros, apostilas, retroprojetores, vídeos e slides, entre outros. Esses formatos continuam vigentes, mas vêm surgindo novas possibilidades de construção de conteúdo, por meio da utilização de tecnologias de informação e comunicação.

No livro “Tecnologias que educam”, apresentamos um conjunto de práticas que pode ser utilizado para a construção de conteúdo, baseado nos seguintes recursos: criação de documentos eletrônicos; planilhas eletrônicas; apresentação de slides; enciclopédias virtuais. Há também sugestões para a construção de conteúdo, que pode ser promovido de forma individual ou colaborativa. Há recursos que permitem a construção compartilhada de conteúdo, o que potencializa e enriquece o processo de ensino e aprendizagem. Existem também recursos baseados na Internet e disponíveis gratuitamente.

Eles possibilitam construir slides com textos, gráficos, imagens, som e acesso a vídeos. Apresentações e slides devem auxiliar no desenvolvimento de uma ideia que está sendo apresentada, mas não podem tomar o lugar do professor.

Fica a sugestão... Até o próximo post!

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Dicas para usar bem a tecnologia em sala de aula



TICs, tecnologias da informação e comunicação. Cada vez mais, parece impossível imaginar a vida sem essas letrinhas. Entre os professores, a disseminação de computadores, internet, celulares, câmeras digitais, e-mails, mensagens instantâneas, banda larga e uma infinidade de engenhocas da modernidade provoca reações variadas.

Regina Scarpa, coordenadora pedagógica da Revista NOVA ESCOLA, afirma que  "do ponto de vista do aprendizado, essas ferramentas devem colaborar para trabalhar conteúdos que muitas vezes nem poderiam ser ensinados sem elas".

Da soma entre tecnologia e conteúdos, nascem oportunidades de ensino - essa união caracteriza as ilustrações desta reportagem. Mas é preciso avaliar se as oportunidades são significativas. Isso acontece, por exemplo, quando as TICs cooperam para enfrentar desafios atuais, como encontrar informações na internet e se localizar em um mapa virtual.

Vejamos então algumas dicas de como utilizar as TIC's de modo seguro e pedagógico:
Nove dicas para usar bem a tecnologia

O INÍCIO  Se você quer utilizar a tecnologia em sala, comece investigando o potencial das ferramentas digitais. Uma boa estratégia é apoiar-se nas experiências bem-sucedidas de colegas.

O CURRÍCULO  No planejamento anual, avalie quais conteúdos são mais bem abordados com a tecnologia e quais novas aprendizagens, necessárias ao mundo de hoje, podem ser inseridas.

O FUNDAMENTAL  Familiarize-se com o básico do computador e da internet. Conhecer processadores de texto, correio eletrônico e mecanismo de busca faz parte do cardápio mínimo.

O ESPECÍFICO  Antes de iniciar a atividade em sala, certifique-se de que você compreende as funções elementares dos aparelhos e aplicativos que pretende usar na aula.

A AMPLIAÇÃO  Para avançar no uso pedagógico das TICs, cursos como os oferecidos pelo Proinfo (programa de inclusão digital do MEC) são boas opções.

O AUTODIDATISMO  A internet também ajuda na aquisição de conhecimentos técnicos. Procure os tutoriais, textos que explicam passo a passo o funcionamento de programas e recursos.

A RESPONSABILIDADE
  Ajude a turma a refletir sobre o conteúdo de blogs e fotologs. Debata qual o nível de exposição adequado, lembrando que cada um é responsável por aquilo que publica.

A SEGURANÇA  Discutir precauções no uso da internet é essencial, sobretudo na comunicação online. Leve para a classe textos que orientem a turma para uma navegação segura.

A PARCERIA  Em caso de dúvidas sobre a tecnologia, vale recorrer aos próprios alunos. A parceria não é sinal de fraqueza: dominando o saber em sua área, você seguirá respeitado pela turma.

Fontes: Adriano Canabarro Teixeira, especialista de Educação e tecnologia da UFRGS, Maria de Los Dolores Jimenez Peña, professora de Novas Tecnologias Aplicadas à Educação Da Universidade Mackenzie, e Roberta Bento, diretora da Planeta Educação.